A diversidade de fungos tem sido estimada, por diversos autores, variando de 0,5 a 5,1 milhões de espécies, sendo a estimativa mais aceita de 1,5 milhões de espécies. Entretanto, apenas cerca de 80 a 120 mil espécies estão descritas. Entre as diversas localidades possíveis de se encontrar as espécies de fungos ainda não exploradas pela ciência, estão os países com conhecimento escasso sobre sua diversidade fúngica, hospedeiros, habitats, nichos ou tecidos ainda pouco estudados. A floresta Amazônica se enquadra nestas circunstâncias e tem sido grande alvo de interesse científico nacional e internacional. De fato, a grande diversidade de fungos na Amazônia é facilmente visualizada mesmo em curtas caminhadas pela floresta, principalmente após as chuvas.
Os fungos atraem a atenção de cientistas por apresentarem diversas atividades biológicas, incluindo os bem conhecidos antibióticos. Os fungos são fontes de compostos com ações antitumorais, hipocolesterolêmicas, antiparasitárias, anti-inflamatórias, antinociceptivos entre outras, que têm contribuído com a melhoria da saúde pública, tendo importante participação na indústria química-farmacêutica e no comércio mundial de medicamentos. Na natureza, os fungos são os principais decompositores de matéria orgânica de origem vegetal nos ecossistemas florestais, atuando na ciclagem de nutrientes limitantes para a produção primária em florestas tropicais.
Este curso abordará as potencialidades de estudos nas áreas de taxonomia, biologia, fisiologia e botânica aplicada referente aos macrofungos.
Objetivo do curso: Capacitar professores e estudantes de graduação e pós-graduação quanto a diversidade, importância e potencialidades de macrofungos da Amazônia.
Público alvo: Professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação.
Local: Sinop-MT.
Dra. Ruby Vargas Isla