As coleções biológicas são uma das mais importantes ferramentas para obtenção de informações sobre a composição, distribuição de conteúdo da biodiversidade em um determinado ambiente. Essas informações são essenciais para o desenvolvimento da pesquisa científica, para a modelagem ambiental, para subsidiar a tomada de decisões por parte do Poder Público em questões de ordenamento territorial, para definição de estratégias de conservação e de utilização dessa base de recursos do País. 
	 
	A coleção é um conjunto cumulativo do conhecimento gerado ao longo do tempo. É também um panorama geográfico e temporal abrangente, dificilmente alcançado por qualquer tipo de estudo pontual, representando uma herança cultural, e testemunho da riqueza histórica de um determinado território. Uma coleção representa um ponto de partida para o estudo da diversidade de uma região, onde especialistas, ecólogos, zoólogos e botânicos podem procurar informação e obter a identificação de seus objetos de estudo.
	 
	 
	   
	O conhecimento da biodiversidade de uma determinada região passa por 4 estágios principais:
	(1) coleta intensiva de indivíduos em seus habitats;
	(2) preparação;
	(3) triagem, catalogação e identificação em laboratórios;
	(4) inclusão desses indivíduos, considerados como material-testemunho, em coleções científicas de instituições compromissadas em preservar esse patrimônio biológico.
	 
	Com o advento da informática e das redes virtuais em tempo real, as coleções passaram a ser organizadas em bancos de dados dentro de plataformas computacionais específicas para coleções científicas e ligados a redes internacionais pela internet. Tal processo contribui para a tomada de decisões, definições de políticas públicas, bem como para a integração entre a informação produzida por pesquisadores da biodiversidade e gestores de programas governamentais.
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Foto: Núcleo Regional Rondônia