Acesso
O módulo M11 é mais facilmente acessado partindo-se de Humaitá, uma cidade de 40.000 habitantes, distante 770 km de Manaus e 210 km de Porto Velho, que possui comércios diversos, onde é possível adquirir material básico de campo. O tempo para chegar até o módulo pode durar aproximadamente uma hora, mas esse tempo pode variar dependendo das condições do clima e da estrada. Uma das entradas do módulo fica exatamente atrás da primeira torre da Embratel depois que o asfalto termina. O trecho da passagem aérea Manaus-Porto Velho custa, em média, R$150,00. O ônibus de Porto Velho até Humaitá custa cerca de R$70,00. Em Humaitá é possível apoio com a UFAM através do professor Marcelo dos Anjos e do bolsista Igor Hister. O primeiro é coordenador do Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira, e ambos são pesquisadores do PELD Sudoeste do Amazonas. Partindo-se de Porto Velho são cerca de 200 km até Humaitá. De Humaitá até o trevo de Lábrea são 30 km de estrada recém recuperada pelo exército. Ingressando na BR-319, o módulo M11 está a 42 km do trevo de Lábrea e acerca de 70 km deste trevo localiza-se a vila de Realidade, onde é possível fazer um lanche e saber informações sobre a estrada. O acampamento do módulo M11 localiza-se na margem direita (sentido Humaitá-Manaus) e seu acesso se dá por entre duas pequenas lagoas (km 620 da BR-319). Partindo-se de Manaus, faz-se o mesmo trajeto até chegar no M09 (acessar a descrição deste módulo na página do PPBio). Do M09 até o M11 são mais 170 km de estrada ruim, com atoleiros complicados e muitos buracos. Porém, as pontes são melhores e mais reforçadas. Neste trecho da BR-319, localiza-se a fazenda do “Catarino”, família de migrantes que permaneceu na região após o abandono da rodovia, a qual realiza a manutenção de pontes e linhas de transmissão para a EMBRATEL. São solícitos aos viajantes e podem prestar eventuais auxílios.
Condições das trilhas e acampamentos
É altamente recomendável a utilização de GPS carregado com as devidas coordenadas. As trilhas deste módulo estão no padrão PPBio, com parcelas e ponto-zero nas distâncias corretas. A entrada da TN está a 400 m ao norte do acampamento (sentido Humaitá-Manaus) e a entrada da TS 600 m ao sul do acampamento, bem ao lado da torre da EMBRATEL José Moreira. No atual momento (Fevereiro/2022), as trilhas não são fácilmente econtradas devido a falta de manutenção que ocorreu ao longo dos últimos anos. Além disso, com o avanço da ocupação daquelas terras, algumas parcelas e parte das trilhas foram tomadas pelo desmatamento.
O que há nas redondezas
A torre da EMBRATEL mais próxima é a José Moreira, localizada 600 m ao sul do acampamento. Existe um tráfego mais intenso de pessoas nesta região, mas moradores locais são escassos e a maioria são desconhecidos pelos pesquisadores. Na frente da torre é possível encontrar um bar que aparentemente também funciona como parada de ônibus para as pessoas que vão e voltam para uma vila chamada Realidade. Ao lado da torre (aproximadamente a 500 metros) também há uma residência de um senhor chamado Jobiniano Benecio Saraiva que já ofereceu assistência para pesquisadores remedindo árvores. Também, existe um acampamento da empresa CMM que faz a manutenção da rodovia que é possível ser utilizado como ponto de apoio (falar com J. Lima); esse acampamento fica alguns kilômetros antes de chegar na vila Realidade.
Onde conseguir água
Não existe poço neste módulo. A água disponível para banho e cozinha é coletada na lagoa na outra margem da rodovia (50 m do acampamento). Para cozinhar é necessário carregar a água da lagoa até o acampamento, sendo recomendável fazer o tratamento com hipoclorito ou equivalente. Também é possível usar o poço de uma casa abandonada perto da torre José Moreira. Porém, em fevereiro de 2022 não conseguimos confirmar essas informações, mas como há sítios próximo ao módulo, é possível conseguir água com os moradores locais. Esta região possui maior número de meses secos e o uso de água de locais não autorizados pode gerar conflitos.
Pessoal local
Ao contrário das últimas informações, hoje existem moradores locais. Há moradores permanente nas redondezas que podem ser consultados durante as atividades, são eles: Sr. Jobiniano (comentado anteriormente) e seu filho Godói. O módulo fica em parte na fazenda do Sr. Jobiniano e parte na área de manejo florestal atrás. Antes de entrar no módulo, deve pedir permissão do Sr Jobiniano e do seu filho Godói na próxima habitação.
Segurança
A BR-319 é comumente utilizada como rota por andarilhos diversos, os quais podem ser mal intencionados. Assim, recomenda-se para estas excursões à parte central da rodovia, grupos maiores que possam inibir uma eventual abordagem maldosa e deixar sempre uma ou mais pessoas, como por exemplo: o cozinheiro, vigiando o acampamento durante as incursões ao módulo.
Adicionalmente, é MUITO IMPORTANTE antes de entrar nos módulos; visitar as propriedades rurais próximas, se apresentar como pesquisador, demonstrar quais são as suas intenções e pedir autorização para entrar na área. Ao longo da rodovia pode haver disputas de terras, extração ilegal de madeira, grilagem de terra e etc.; e você não quer ser confundindo com um fiscal ou um invasor de terras alheias.
Se precisar de ajuda
É extremamente preventivo manter um veículo no local, pois em caso de incidente mais sério, não há onde nem como recorrer à ajuda. Existem telefones nas torres da EMBRATEL, mas geralmente estão trancados ou inoperantes. A torre mais próxima é a José Moreira distante 600 m ao sul do acampamento do M11. Em caso de emergência o hospital mais próximo é o de Humaitá. No km 590 existe a vila Realidade que possui um posto de saúde. Antes da vila Realidade, existe atualmente (Fevereiro/2022) um acampamento da empresa que é responsável pela manutenção da rodovia onde também é possível conseguir ajuda em casos de emergência.