Acesso
O módulo M05 está localizado a cerca de 260 km de Manaus, do lado direito da pista (sentido Humaitá). É o primeiro módulo partindo de Manaus em que se trafega sobre um trecho ruim da estrada onde há muitos buracos e velocidade da viagem vai cair para 20 ou 30 km por hora. No período chuvoso (novembro a maio), o cuidado deve ser maior pois existem alguns trechos com muita lama, além dos buracos, e um veículo 4x4 equipado com pneus lameiros é fundamental (carro equipado com guincho também é desejável para esse trecho). Partindo de Manaus realiza-se a travessia de balsa do CEASA (R$ 35,00) até o município de Careiro da Várzea. Do Careiro da Várzea até a cidade do Careiro Castanho (mais conhecida como Castanho) são 100 km de asfalto em boas condições. A cidade de Castanho é o último local onde é possível se abastecer de combustível, gelo e comida, comprar algum material de campo, fazer ligações, etc. A partir daí são mais 75 km de estrada, mesclando trechos de boas e más condições até a Vila do Tupana. O próximo trecho, com cerca de 80 km, liga o Tupana até o Igapó-açú (comunidade que fica depois do M05) e está em péssimas condições com o asfalto bem deteriorado e, realmente, muitos buracos profundos.
Condições das trilhas e acampamentos
O acampamento (com capacidade para 15 pessoas) fica há cerca de 160 metros do lado direito da estrada (sentido Humaitá) pegando a mesma trilha que dá acesso à trilha norte (TN), porém o acampamento está deteriorado e sem condições de abrigar equipes de campo. As lonas do acampamento foram roubadas e a estrutura de madeira ficou exposta ao tempo, o que causou a degradação do local.
A entrada da TN é fácil de localizar, fica entre uma ponte de madeira na BR319 e a casa da Dona Tereza, ao lado direito da estrada. A TN está em boas condições e a entrada das parcelas está marcada com piquetes e fitas de demarcação. A trilha sul (TS) tem uma entrada menos utilizada e portanto mais difícil de localizar da estrada. É possível acessar a TS a partir de uma picada que sai da TN a cerca de 200 metros do acamapamento. Portanto, não é necessário sair pela estrada para acessar o início e a primeira parcela da TS. Existe uma segunda trilha de ligação entre a TN e TS que fica no fundo do módulo. Essa trilha é padrão em todos os módulos e pode ser vista no mapa da área. Sempre carregue o GPS antes de viajar com as coordenadas das entradas das trilhas, acampamentos e parcelas!
O que há nas redondezas
A referência para quem está no M05 é a comunidade do Igapó-Açú e a torre da Embratel Gilberto Araújo. Para quem sai de Manaus no sentido Humaitá, o M05 fica aproximadamente 6 km antes da torre Gilberto Araújo e 12 km antes da comunidade do Igapó-Açu. Há poucos metros depois da entrada da TN está a casa de Dona Tereza e Seu Zé da Coroa, os moradores mais próximos do M05. Dona Tereza normalmente cozinha para as equipes de pesquisa. Ela conhece todo o pessoal do Igapó-Açú e pode indicar onde conseguir as coisas caso seja necessário ir até a comunidade.
Onde conseguir água
No M05 existe um poço com caixaria de madeira cavado ao lado direito do acampamento. A água do poço deve ser tratada com hipoclorito, ou algo similar, sempre que for usada para beber ou cozinhar. É recomendado levar cloro para jogar diretamente no poço também, pois este fica longos períodos sem uso e pode haver proliferação de insetos. Se for usar a água do poço para tomar banho lembre-se de fazer isso longe da caixaria do poço para evitar contaminação da água. Além disso, mantenha o poço fechado. Existe ainda um lago ao lado do acampamento que pode ser usado para tomar banho e também para pegar água para beber. Esta água normalmente é mais clara que a do poço e parece mais limpa. Mesmo assim é recomendado o tratamento antes de beber.
Pessoal local
Se você vai precisar de alguém para assistente de campo no M05, existe a possibilidade de contratar o Seu Zé da Coroa (que mora entre a TN e a TS), mas não é certo que ele vai estar lá ou disponível para fazer o serviço no período desejado. Portanto, é recomendável levar seu(s) assistente(s) de campo de onde você estiver partindo ou mesmo do Castanho. No entanto, a Dona Tereza, esposa do seu Zé, normamelmente está cuidando da casa e está disponível para cozinhar no acampamento e tomar conta das coisas enquanto a equipe está trabalhando nas trilhas.
Segurança
A BR-319 é comumente utilizada como rota por andarilhos diversos, os quais podem ser mal intencionados. Portanto, em todos os módulos é recomendado ter alguém que cuide dos pertences no acampamento durante os dias de trabalho nas trilhas (um cozinheiro por ex.). No M05 é necessário ter ao menos uma moto que permaneça no acampamento durante o período da excursão, já que existe um certo fluxo de veículos até o Igapó-Açú. Esse veículo de apoio é fundamental para o caso de alguma emergência.
Se precisar de ajuda
Se for necessário sair em busca de mantimentos ou contato via telefone as opções são a comunidade do Igapó-Açu e a torre da Embratel mais próxima. Na torre da Embratel (6 km a frente do módulo no sentido Humaitá), se houver algum funcionário, é possível ter acesso a um telefone para chamadas externas ou um rádio para comunicação entre torres. Na comunidade do Igapó-Açu (12 km a frente no sentido Humaitá) há possibilidade de comprar alimentos básicos (arroz, feijão, farinha, açucar, café e peixe), há um telefone público (que nem sempre funciona) mas não há onde comprar cartão telefônico. Mantimentos são vendidos antes e depois da travessia do rio Igapó-Açu. O telefone público fica depois da travessia. Do outro lado, na margem esquerda, existe um restaurante e duas opções para pernoitar: uma é o chapéu de palha da comunidade que fica ao lado do orelhão e pode ser usado sem custos; a outra opção é a hospedagem do seu Raimundo, que fica ao lado do restaurante (uma casa verde logo acima do desembarque da balsa). Se for usar o chapéu de palha é recomendado o uso de mosquiteiro, pois existem muitos casos de malária na comunidade do Igapó-Açu.
Termo de compromisso e normas de conduta
Contato
Gerência PPBio
Coordenação de Pesquisas em Ecologia
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia