Acesso
O módulo M07 está dentro da RDS do Igapó-Açu (UC Estadual) e além da licença normal de pesquisa, é necessária licença para pesquisa em Unidade de Conservação Estadual para ter acesso a área. Para maiores informações entre em contacto com o Departamento de Mudanças Climaticas e Unidades de Conservaçao da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (DEMUC-SEMA), no email
pesquisaemonitoramento@gmail.com.
O módulo M07 está localizado na região mais central da BR-319, sendo difícil acessá-lo partindo de Manaus ou de Humaitá. No período chuvoso (novembro a maio) a viagem se torna uma grande aventura, pois além dos buracos e pontes perigosas existe muita lama e um veículo 4x4 equipado com pneus lameiros e guincho é essencial para evitar grandes complicações. Partindo de Manaus realiza-se a travessia de balsa do CEASA até o município de Careiro da Várzea que custa R$ 25,00 (balsa do Ceasa). De Careiro da Várzea até a cidade do Careiro (mais conhecida como Castanho) são 100 km de asfalto em boas condições. A cidade de Castanho é o último local onde é possível se abastecer de combustível, gelo e comida, comprar algum material de campo, fazer ligações, etc. neste local, apesar de estar sendo construída uma ponte, também existe a travessia de balsa que custa R$10,00 (balsa do Castanho). A partir daí são mais 75 km de estrada, mesclando trechos de boas e más condições até a Vila do Tupana, onde existe mais uma travessia de balsa também de R$10,00 (balsa do Tupana). O próximo trecho, com cerca de 80 km, liga o Tupana até o Igapó-açú e está em péssimas condições com o asfalto bem deteriorado e muitos buracos profundos. Encontra-se em andamento, um plano do Exército Brasileiro de consertar as duas pontas da BR-319, a parte de Careiro da Várzea até o Igapó-açú, com cerca de 250 km, e a parte de Humaitá até a Vila de Realidade, com cerca de 150 km. Contudo, as atuais condições da estrada estão descritas acima e podem ser consultadas no site:
A Vila de Igapó-açú é o último local onde ainda existe algum comércio (Sr. Raimundo à direita e Pingo à esquerda são os donos dos principais comércios onde, às vezes, não há o que comprar) e também é o local da última travessia de balsa no valor de R$10,00 (balsa do Igapó). Deste ponto em diante, a BR-319 faz jús à sua fama de rodovia abandonada e se torna realmente inabitada. O último ponto de apôio é a casa da D. Maria e Sr. João, 45 km depois do Igapó-açú, um casal idoso muito simpático e solícito. Este ponto é o km 300 da BR, onde coincidentemente está localizado o M06. Deste ponto até o M07 são mais 100 km, mesclando pequenos trechos de asfalto em boas condições com muitos trechos perigosos de lama, buracos e pontes em estado precário. O Sr. Nonato, morador do Igapó-Açu, é o responsável pela manutenção das pontes neste trecho. No km 337 está localizada a antiga entrada para a cidade de Manicoré e no km 325 existe uma fazenda de búfalos (Sr. Augusto). É bom perguntar nesta fazenda as condições das pontes. O M07 está localizado a margem direita da rodovia (sentido Humaitá), logo após um trecho muito ruim e uma depressão na pista, local de um antigo bueiro que se rompeu. É preciso bastante atenção para visualizar o acesso ao acampamento, pois se dá por cima de um pequeno barranco do lado direito da rodovia.
Condições das trilhas e acampamentos
A entrada da TN está a 700 m ao sul do acampamento (sentido Humaitá) e a TS a 1 km ao sul da TN. Ambas as trilhas estão bem padronizadas com os pontos-zero a 1 km da margem da rodovia, parcelas eqüidistantes em 1 km e 6 km de comprimento. É altamente recomendável a utilização de GPS carregado com as devidas coordenadas, pois a vegetação pode, rapidamente, encobrir as entradas e sinalizações das trilhas. Neste acampamento e necessário levar uma lona extra para evitar surpresas desagradáveis.
O que há nas redondezas
Seguindo sentido Humaitá, 10 km ao sul do M07, localiza-se o Rio Novo. Continuando, a 17 km, existe uma torre da EMBRATEL (Marielson), onde, esporadicamente, encontram-se os encarregados da manutenção e é possível fazer telefonemas. No sentido Manaus, 13 km ao norte do M07, tem o trevo para Manicoré, onde é possível ver as pilastras que demarcavam a entrada. Existe um desenho em forma de “espinha-de-peixe” gravado nas pilastras. Um pouco mais adiante, 26 km ao norte do M07, é a fazenda do Sr. Augusto, onde, geralmente, existem moradores e podem prestar algum auxílio.
Onde conseguir água
Não existe poço neste módulo. A água disponível para banho e cozinha é coletada no lago do igarapé próximo. Para cozinhar é necessário carregar a água do igarapé até o acampamento e é recomendável fazer o tratamento com hipoclorito ou equivalente. O igarapé é perene, mas são necessários ajustes, conforme os níveis da água, na tábua utilizada para o banho.
Pessoal local
Não existem. Quaisquer ajudantes de campo que se façam necessários devem ser providenciados na cidade do Castanho, pois não há nenhum morador nas redondezas. Todavia é possível contar com a ajuda do Mael, filho da D. Maria e do Sr. João (KM300). Ele é um ótimo ajudante e também possui uma moto que pode ser usada como apoio.
Segurança
A BR-319 é comumente utilizada como rota por andarilhos diversos, os quais podem ser mal intencionados. Assim, recomenda-se para estas excursões à parte central da rodovia, grupos maiores que possam inibir uma eventual abordagem maldosa e deixar sempre uma ou mais pessoas, como por exemplo: o cozinheiro, vigiando o acampamento durante as incursões ao módulo.
Se precisar de ajuda
É extremamente preventivo manter um veículo no local, pois em caso de incidente mais sério, não há onde nem como recorrer à ajuda. Existem telefones nas torres da EMBRATEL, mas geralmente estão trancados ou inoperantes. A torre mais próxima é a Marielson, distante 17 km ao sul do acampamento do M07.
Termo de compromisso e normas de conduta
Contato
Gerência PPBio
Coordenação de Pesquisas em Ecologia
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia