O módulo M06 está dentro da RDS do Igapó-Açu (UC Estadual) e além da licença normal de pesquisa, é necessária licença para pesquisa em Unidade de Conservação Estadual para ter acesso a área. Para maiores informações entre em contacto com o Departamento de Mudanças Climaticas e Unidades de Conservaçao da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (DEMUC-SEMA), no email pesquisaemonitoramento@gmail.com.
Acesso
O módulo M06 está localizado a cerca de 300 km de Manaus, do lado esquerdo da pista (sentido Humaitá). No período chuvoso (novembro a maio) a viagem para esse módulo pode se tornar uma grande aventura, pois além dos buracos e pontes perigosas existe muita lama e um veículo 4x4 equipado com pneus lameiros e guincho é essencial para evitar grandes complicações. Partindo de Manaus realiza-se a travessia de balsa do CEASA até o município de Careiro da Várzea que custa R$ 35,00 (balsa do Ceasa). De Careiro da Várzea até a cidade do Careiro Castanho (mais conhecida como Castanho) são 100 km de asfalto em boas condições. A cidade de Castanho é o último local onde é possível se abastecer de combustível, gelo e comida, comprar algum material de campo, fazer ligações, etc. neste local. A partir daí são mais 75 km de estrada, mesclando trechos de boas e más condições até a Vila do Tupana. O próximo trecho, com cerca de 80 km, liga o Tupana até o Igapó-açú (comunidade que fica depois do M05) e está em péssimas condições com o asfalto bem deteriorado e, realmente, muitos buracos profundos.
A Vila de Igapó-açú é o último local onde ainda existe algum comércio (Sr. Raimundo à direita e Pingo à esquerda são os donos dos principais comércios onde, às vezes, não há o que comprar) e também é o local da última travessia de balsa no valor de R$20,00 (balsa do Igapó). Deste ponto em diante, a BR-319 faz jús à sua fama de rodovia abandonada e se torna realmente inabitada. O último ponto de apoio, antes da comunidade de Realidade, é a casa da D. Maria e Sr. João, 45 km depois do Igapó-açú, um casal idoso muito simpático e solícito. Este ponto é o km 300 da BR, onde está localizado o M06.
Condições das trilhas e acampamentos
O acampamento (com capacidade para 15 pessoas) fica do lado direito da estrada logo após a casa da D. Maria (lado esquerdo). É possível entrar com o carro até o acampamento. A trilha norte (TN) fica aproximadamente 850 metros depois do acampamento (sentido Humaitá) e a TS há 1000 metros mais adiante, ambas do lado esquerdo. O início das trilhas passa por uma área aberta antes de entrar na floresta. Esse módulo tem igarapés relativamente grandes cortando as trilhas e durante o período chuvoso o deslocamento fica um pouco difícil e com muitas pinguelas para atravessar. Existe uma trilha de ligação entre a TN e TS que fica no fundo do módulo. Essa trilha é padrão em todos os módulos e pode ser vista no mapa da área. Sempre carregue o GPS antes de viajar com as coordenadas das entradas das trilhas, acampamentos e parcelas!
O que há nas redondezas
A referência para quem está no M06 é a comunidade do Igapó-Açú e a torre da Embratel Broad. A comunidade do Igapó-Açú está há 45 km do M06 voltando para Manaus e a torre Broad está há 9 km, também no sentido Manaus. Poucos metros a frente do acampamento está a casa de D. Maria e Seu João, os moradores mais próximos do M06. D. Maria sempre deu apoio às equipes de pesquisa, cozinhando e cuidando do acamapamento durante os dias de campo ou passando um cafézinho durante as paradas entre um módulo e outro.
Onde conseguir água
No M06 não existe poço e a água vem de um “lago” (igarapé represado pela estrada) que fica no fundo do acampamento. Existe uma passarela e um tablado para tomar banho também neste lago. A água deve ser tratada com hipoclorito, ou algo similar, sempre que for usada para beber ou cozinhar.
Pessoal local
As pessoas próximas do M06 são a família de D. Maria e Seu João, um casal de idosos. Eles tem dois filhos que estão envolvidos em atividades de pesquisa e, eventualmente, podem ajudar no campo. Um dos filhos vive a maior parte do tempo no km 300 (Mael) e ou outro vive no Castanho (Israel). É possível contactá-los com antecedência, através do Israel, para combinar o período de trabalho e também a assistência da D. Maria como cozinheira.
Segurança
IMPORTANTE: Para chegar ao M06 (e módulos seguintes) haverão pontes de madeira em péssimo estado de conservação. Passar nas pontes exige extremo cuidado. Sempre pare e verifique o estado das madeiras (longarinas e sustentação) ANTES de passar sobre a ponte. Mesmo nas pontes em bom estado é importante tomar cuidado e entrar bem devagar pois a superfície de madeira pode estar lisa (especialmente quando chove) e causar deslisamento do carro. Na maioria das vezes as pontes não tem proteção alguma nas laterais para segurar os carros que saem dos trilhos principais. A BR-319 é comumente utilizada como rota por andarilhos diversos, os quais podem ser mal intencionados. Portanto, em todos os módulos é recomendado ter alguém que cuide dos pertences no acampamento durante os dias de trabalho nas trilhas (um cozinheiro por ex.). No M06 é necessário ter ao menos uma caminhonete que permaneça no acampamento durante o período da excursão. Neste ponto da BR319 já não existe fluxo de veículos, portanto um carro de apoio é fundamental para o caso de alguma emergência.
Se precisar de ajuda
Se for necessário sair em busca de mantimentos (prepare-se bem para que isso não aconteça!) ou contato via telefone as opções são a comunidade do Igapó-Açu e a torre da Embratel mais próxima. Na torre do Broad (9 km do módulo no sentido Manaus), se houver algum funcionário, é possível ter acesso a um telefone para chamadas externas ou um rádio para comunicação entre torres. Na comunidade do Igapó-Açu (45 km no sentido Manaus) há possibilidade de comprar alimentos básicos (arroz, feijão, farinha, açucar, café e peixe), há um telefone público (que nem sempre funciona) mas não há onde comprar cartão telefônico. Mantimentos são vendidos antes e depois da travessia do rio Igapó-Açu. O telefone público está na margem esquerda do rio Igapó-Açú, onde há também um restaurante e duas opções para pernoitar: uma é o chapéu de palha da comunidade que fica ao lado do orelhão e pode ser usado sem custos; a outra opção é a hospedagem do seu Raimundo, que fica ao lado do restaurante (uma casa verde). Se for usar o chapéu de palha é recomendado o uso de mosquiteiro, pois existem muitos casos de malária na comunidade do Igapó-Açu.
Termo de compromisso e normas de conduta
Contato
Gerência PPBio
Coordenação de Pesquisas em Ecologia
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia