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Fator de Interação Complexa no Parasitismo
O sistema imunológico do hospedeiro desempenha papel fundamental na resistência ou suscetibilidade às infecções parasitárias. A resposta imune pode variar significativamente entre indivíduos e espécies, influenciando a carga parasitária, a severidade da infecção e os efeitos patológicos resultantes.
A imunidade é um dos principais determinantes do sucesso ou fracasso da colonização parasitária
Primeira linha de defesa, presente desde o nascimento. Inclui barreiras físicas (pele, mucosas), células fagocíticas e respostas inflamatórias que atuam rapidamente contra invasores.
Desenvolve-se após exposição ao parasito. É específica, tem memória imunológica e envolve linfócitos T e B, produção de anticorpos e células de memória.
Jovens e idosos frequentemente apresentam sistemas imunológicos menos eficientes, tornando-os mais suscetíveis a infecções parasitárias severas.
Deficiências nutricionais comprometem a função imune, reduzindo a capacidade do hospedeiro de combater infecções parasitárias.
Variações genéticas determinam diferenças individuais na resistência ou suscetibilidade a parasitos específicos.
A história de infecções anteriores pode conferir imunidade protetora ou, em alguns casos, aumentar a suscetibilidade.
Fatores como temperatura, densidade populacional e poluição podem suprimir a resposta imune, favorecendo infecções.
A presença de múltiplos parasitos pode modular a resposta imune, alterando a dinâmica de cada infecção.
Parasitos desenvolveram diversas estratégias para evitar ou suprimir a resposta imune do hospedeiro:
Compreender como a imunidade influencia a transmissão e prevalência de parasitos em populações naturais.
Avaliar o impacto de parasitos em espécies ameaçadas e o papel da imunidade na sobrevivência populacional.
Identificar alvos imunológicos para criar estratégias de controle e prevenção de doenças parasitárias.
Estudar a coevolução entre sistemas imunes e mecanismos de evasão parasitária ao longo do tempo.