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Pesquisa indica que é possível reduzir custos em estudos sobre a biodiversidade de plantas na Amazônia

Estudos sobre biodiversidade na Amazônia formam a base científica para a conservação biológica. Entretanto, devido à imensa área desse bioma e aos limitados recursos financeiros, é necessário que as pesquisas sejam planejadas para obter o máximo de informação com a otimização dos custos.

Nesse contexto, foram avaliadas as conseqüências da redução do esforço amostral de pteridófitas (samambaias) sobre a retenção de informações sobre o número de espécies encontrado e a relação da biodiversidade com o ambiente.

Os resultados foram publicados recentemente na revista Biota Neotropica por Gabriela Zuquim e Flávia Costa, ambas pesquisadoras do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e por Jefferson Prado do Instituto de Botânica de São Paulo (IBt-SP).

Segundo os autores, amostras com menor tamanho foram suficientemente informativas para se detectar os principais gradientes de composição de espécies e sua associação com o ambiente. Isso permitirá o planejamento de novos estudos, que poderão optar por reduzir os custos totais ou ainda pela alocação de mais parcelas pelo mesmo custo, o que pode aumentar o poder dos testes estatísticos e aumentar a probabilidade de detecção de mais espécies.

Os estudos foram financiados pelo PDBFF (Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais), pelo PELD (Projetos Ecológicos de Longa Duração), pela Fundação O Boticário de Proteção da Natureza e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

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