PPBio/CENBAM lançam livro com base na experiência de mais de uma década na implementação do sistema RAPELD na Amazônia brasileira. Ricamente ilustrado e escrito em linguagem simples, o livro aborda as questões que levaram ao desenvolvimento do sistema, a inclusão da pesquisa no sistema social, a organização espacial e representações da diversidade biológica, o monitoramento ambiental, os importantes parceiros do RAPELD e o gerenciamento de dados. Baixe o PDF.
O monitoramento da biodiversidade não é meramente uma empreitada acadêmica. Ainda que a representação da biodiversidade, a estrutura espacial e a integração com informações sobre o ambiente sejam temas essenciais, é imprescindível pensar no contexto político em que serão tomadas as decisões e em como incorporar parceiros, já que os pesquisadores têm uma capacidade limitada de ação. Por fim, é fundamental planejar o gerenciamento dos dados para potencializar o uso e garantir sua longevidade.
O RAPELD aborda a padronização espacial que é crucial para responder à maior parte das questões levantadas pelos tomadores de decisão, permitindo a flexibilidade e a inovação. O primeiro grande desafio deve ser o de integrar os diferentes tipos de monitoramento! Um sistema efetivo necessita integrar todos os aspectos simultaneamente através de muitas escalas diferentes e que os avanços na tecnologia da informação não são suficientes para realizar isso por si só. A ciência tornou-se extremamente linear e a pesquisa tornou-se focada em estudos normativos com entradas e saídas restritas, de forma que temos de reaprender a pensar lateralmente.