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Atroporus diabolicus

Atroporus diabolicus
Atroporus diabolicus
 

Atroporus diabolicus (Polyporaceae)

Nomes comuns: Políporo-diabólico, Orella-de-diabo
 
Classification: Fungi > Dikarya > Basidiomycota > Agaricomycotina > Agaricomycetes > Polyporales > Polyporaceae > Atroporus > Atroporus diabolicus
 

Descrição Morfológica

Chapéu (Pileo): 3–12 cm de diâmetro, em forma de leque ou concha, superfície aveludada com tons de castanho-escuro a cinza-ardósia. Margem ondulada e frequentemente enrugada.
Poros: Minúsculos (0.2–0.5 mm), arredondados, brancos em espécimes jovens, tornando-se amarelo-pálido com a idade.
Estipe (Pé): Curto (1–3 cm), lateral, escuro e fibroso.
Contexto: Carnudo e esponjoso em jovens, endurecendo com a maturidade. Odor terroso suave.
 

Habitat e Distribuição

🌿 Substrato: Decompositor de madeira morta de árvores latifoliadas (especialmente Ficus e Eucalyptus).
📍 Ocorrência: Florestas tropicais úmidas do Sudeste Asiático e América do Sul (Brasil, Colômbia). Encontrado em altitudes de 50–800 m.
 

Importância Ecológica

🔬 Decomposição: Agente de podridão branca, degradando eficientemente lignina.
 

Potencial Científico

Produz atroporinas (compostos diterpenoides) com atividade antitumoral testada in vitro.
Enzimas ligninolíticas usadas em biotecnologia para tratamento de efluentes industriais.
 

Curiosidades para MicoTuristas

Cuidado: Confundido com Ganoderma lucidum – observe a ausência de brilho lacado e poros menores.
Dica fotográfica: Procure exemplares em troncos caídos após chuvas, onde exibem coloração mais vívida.
 
Texto revisado pela equipe da Fungoteca em 14/04/2025. Consulte [MycoBank MB#309367] para dados taxonômicos atualizados.