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Previsto para se tornar a primeira UC do estado de Roraima a estar aberta à visitação, devido à sua facilidade de acesso por estrada asfaltada e sua proximidade com duas capitais (Boa Vista e Manaus), o Parque vem se tornando, desde 2006, uma das Unidades de Conservação (UC) mais pesquisadas da Amazônia.
Tais avanços devem-se a uma série de pesquisas que vem sendo realizadas pela equipe do seu Plano de Manejo e, sobretudo, aos inventários e estudos ecológicos realizados pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) no sítio de pesquisas existente na UC, constituído por um sistema de 25 km2 de trilhas de pesquisas, composto por 12 trilhas de 5 km (totalizando 60 km de extensão), incluindo 30 parcelas permanentes de 250 m cada, que permitirão integrar os métodos e resultados de pesquisas ecológicas sobre diferentes componentes da biodiversidade.
Localização do Sítio de Coleta Padronizado do Parque Nacional do Viruá, próximo à Sede Administrativa da UC. Baseada no método RAPELD, a grade é uma área de 25km 2 com 12 trilhas de 5km de comprimento cada, sendo 6 no sentido norte-sul e 6 no sentido leste-oeste, incluindo 30 parcelas permanentes de 250m cada.
O referido sítio permanente vem servindo como área de estudos para dezenas de pesquisadores, oriundos de diversas universidades e centros de pesquisa, como parte do maior programa existente no país de levantamento da biodiversidade brasileira (PPBio). A rede de trilhas permite a realização tanto de levantamentos biológicos rápidos quanto de projetos ecológicos de longa duração, incluindo a realização de inventários da biodiversidade, levantamentos de dados ambientais e capacitação de pessoal (mateiros, guias, auxiliares de campo, parataxonomistas).
Outro importante avanço das pesquisas do PARNA Viruá tem sido o crescente envolvimento da comunidade com a atividade de pesquisa na UC. Além da realização de palestras com pesquisadores visitantes em comunidades da região do PARNA Viruá, dezenas de jovens comunitários vêm sendo capacitados em técnicas de campo e apoio à pesquisa. O convívio diário entre pesquisadores e comunitários tem resultado em um maior estímulo profissional a esses jovens, bem como na crescente difusão de um imaginário associado à conservação nas comunidades do entorno e região da UC.
Para obter mais informações sobre possibilidades de realizar pesquisa no PARNA do Viruá, por favor, entre em contato com Antonio Lisboa (antonio.lisboa@ibama.gov.br) do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
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