O trabalho foi realizado em Roraima, onde os pesquisadores examinaram o efeito de um gradiente ambiental com diferentes características hidro-edáficas na produção e estoque de carbono de resíduos lenhosos (madeira morta), em uma área da bacia do rio Negro e rio Branco na grade do Parque Nacional do Viruá. Os pesquisadores comparam a produção de carbono de resíduos lenhosos em áreas de florestas oligotróficas sazonalmente alagadas e não alagadas. Os autores indicam que as maiores produções de carbono provenientes destes resíduos são encontradas em florestas abertas que ocorrem em ambientes livres da influência de inundações sazonais. Os menores estoques de carbono de resíduos lenhosos foram associados a ambientes condicionados por solos arenosos e fortemente influenciados pelas inundações sazonais. Eles afirmam que os estoques de carbono de resíduos lenhosos em florestas oligotróficas no Viruá são parcialmente explicados pela biomassa de árvores vivas que é determinada pelas diferentes condições ambientais ao longo do gradiente hidro-edáfico. Os pesquisadores sugerem a adoção de diferentes valores de referências (% de carbono da madeira morta em relação à biomassa viva) para cada tipo de ecossistema na região com o intuito de melhorar as estimativas de carbono estocado em toda a Amazônia brasileira.
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